JUDAS (2021): JUDAS e o Messias negro. Direção:Shaka King, Estados Unidos, 2021. vídeo, cor, 2h06′. Elenco Daniel Kaluuya, LaKeith Stanfield, Jesse Plemons. Título original: Judas and The Black Messiah.
O filme é sobre Fred Hampton (Summit – 1948-1969 Chicago).
Acesse a boa crítica (link) de Jairo Malta na Folha. Ele diz: Vale dizer que Fred Hampton aparece em outra produção recente, “Os 7 de Chicago“, na Netflix, já como líder dos Panteras Negras e saido em defesa de Bobby Seale, que na época estava sendo processado. Ele morre durante o julgamento. Melhor teria sido dizer: ele é assassinado durante o julgamento.
Hampton é também citado no artigo “Quem foi o ‘Messias Negro’, líder dos Panteras Negras morto pela polícia e que agora é tema de filme” na Folha/BBC.
Assisti ao filme em 04/06/2021, em uma cópia que recebi de César da página “O arquiteto e o imperador da Assíria”. Mesmo sabendo, de antemão, que William O’Neal (Bill) trai Fred Hamptom, que é assassinado pelo FBI, me peguei torcendo para que o desfecho fosse outro. É uma evidência de que o filme é bom.
É um filme triste, pois a história é triste, mas e um bom filme. Lembrei-me de Lula, às vésperas de ser preso pela Lava-Jato, ter a mesma atitude de Hampton no final do filme: ambos decidem não fugir. Os amigos de Kampton o aconselham a ir para Cuba ou para a Argélia. A frase “Vai pra Cuba” soa bem diferente. A diferença dos desfechos é que Lula não foi assassinado pela polícia e depois, e ainda por cima, saiu livre da cadeia com seu nome limpo. Hampton morreu com 21 anos.
A mensagem final do filme, mostrando o verdadeiro Hampton (não o ator) discursando, é animadora. Pensei comigo após ouvi-lo, lembrando-se de Paulo Arantes: – Eu sou um revolucionário, eu não sou o porco. Eu sou um insurgente, eu não sou um entrincheirado.
imagens desses momentos finais do filme:
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