Esse livro integra a lista do verbete cidade inteligente. Tomei conhecimento dele por meio da entrevista “Cidades inteligentes não passam de conto de fadas” por Evgeny Morozov.
MOROZOV, E. & BRIA, F. (2019): MOROZOV, Evgeny; BRIA, Francesca. A cidade inteligente – tecnologias urbanas e democracia. Tradução: Humberto do Amaral. Prefácio: Rafael A. F. Zanatta. São Paulo: Ubu (coedição: Fundação Rosa Luxemburgo), 2019. 192p. Também disponível em: internet-Fundação Rosa Luxemburgo. Acesso em: 13 out. 2020.
comentário: citei esse livro na banca de qualificação de Gustavo Silva de Mattos.
- ZANATTA, R. (2019): ZANATTA, Rafael A. F. Zanatta. Prefácio. In: MOROZOV, Evgeny; BRIA, Francesca. A cidade inteligente – tecnologias urbanas e democracia. São Paulo: Ubu (coedição: Fundação Rosa Luxemburgo), 2019. p.7-11. Também disponível em: internet-Fundação Rosa Luxemburgo. Acesso em: 13 out. 2020.
MOROZOV, E. & BRIA, F. (2020): MOROZOV, Evgeny; BRIA, Francesca. A cidade inteligente – tecnologias urbanas e democracia. Live promovida pela Fundação Rosa Luxemburgo, em parceria com a editora UBU e o Instituto de Arquitetos do Brasil, com Daniel Santini. YouTube, 13 out. 2020. vídeo, cor, 1h37’35”. Disponível em: internet. Assitido ao vivo em: 13 out. 2020.
trechos:
p.21: Como já ressaltado, o termo “smart” – tão vago quanto possível – demonstra uma flexibilidade semiótica enorme. […]
p.21-22: No contexto deste trabalho, “smart” se refere a qualquer tecnologia avançada a ser implementada em cidades com o objetivo de otimizar o uso de seus recursos, produzir novas riquezas, mudar o comportamento dos usuários ou prometer novos tipos de ganho no que se refere, por exemplo, à flexibilidade, segurança e sustentabilidade – ganhos que decorrem essencialmente do [fim da p.21] ciclo de retroalimentação inerente à implementação e ao uso de dispositivos inteligentes providos de conectividade, sensores e / ou telas.
p.22: Até agora, o componente “city” do conceito das smart cities tem atraído bem menos atenção que o “smart”, mas
mesmo assim ele demanda uma abordagem analítica igualmente crítica. […]
p.23: […] Da mesma forma, muitos libertários se empolgam com a ideia da “cidade voluntária”, 9 em que todos os serviços essenciais – desde o atendimento de emergência até as escolas e as bases de polícia – são providos pelo mercado (ou, na melhor das hipóteses, pela “sociedade civil”) e regulados por contratos privados. […]
[nota] 9 – Ver David T. Beito, Peter Gordon e Alexander Tabarrok. The Voluntary City: Choice, Community, and Civil Society. Ann Arbor: University of Michigan Press, 2002; e Stephen Goldsmith. Putting Faith in Neighbourhoods: Making Cities Work Through Grassroots Citizenship. Washington dc: Hudson Institute, 2002.
Este livro foi debatido pelos autores (youtube) em 13/10/2020 com a seguinte chamada:
Ubu Editora
[…]
O bielorruso Evgeny Morozov e a italiana Francesca Bria participam, em 13 de outubro [de 2020], às 15h, de uma conversa promovida pela Fundação Rosa Luxemburgo, em parceria com a editora UBU e o Instituto de Arquitetos do Brasil. A mediação é de Daniel Santini, coordenador de projetos da Fundação Rosa Luxemburgo.
Morozov e Bria são dois nomes essenciais nos círculos e movimentos que refletem sobre as interações entre tecnologia e sociedade sob uma perspectiva crítica. Eles são autores do livro »A Cidade Inteligente – Tecnologias Urbanas e Democracia«. Na ocasião, a publicação será disponibilizada gratuitamente em PDF.
Assista a transmissão com tradução em Português:
Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=W-1Mm…
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Assista com tradução em inglês:
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Mais informações: https://rosalux.org.br/a-cidade-intel…