Esta postagem integra o verbete especial (palavra que integra o quadro organizado no verbete acesso / área / uso).
Crédito das fotografias: Marcos Fontoura de Oliveira (uso autorizado desde que citada a fonte).
As imagens abaixo, obtidas pelo Google Street View, mostram o mesmo local (uma academia no bairro Gutierrez em Belo Horizonte) em três momentos (2009, 2015 e 2019) e comentários sobre o momento atual (2020/2021).
Já se observa a mudança de uso da edificação (de residencial para comercial – Fly Training / Fly Pilates) e já com quatro vagas de estacionamento no afastamento frontal da edificação. Destaque-se o meio-fio já mais baixo que 20cm. (determinado pela legislação municipal) ao longo de toda a edificação (talvez como consequência do asfalto ter sido alteado ao longo do tempo), embora com o meio-fio eliminado apenas no acesso à garagem (lado direito). Essa irregularidade na altura do meio-fio estimula os motoristas a cometerem a infração de trânsito gravíssima (transitar no passeio) para alcançar as duas vagas da esquerda (em local que anteriormente foi, certamente, um jardim).
Em nov. 2020, ao passar em frente ao local, observei o que já é o quarto momento do local. A garagem parece ter sido transformada em local de entrada e utilização de clientes. Ali foi implantada uma placa de acesso especial para pessoas idosas, mantendo-se o acesso pela escada para quem não for considerado especial. Podemos concluir que trata-se de uma edificação de uso residencial, de bairro, adaptada para uso comercial, sempre soluções ruins e ilegais. Fica a questão: diante de tamanha falta de acessibilidade e de tantas irregularidades, o que a PBH deveria já ter feito? A entidade ou o cidadão que quiser formalizar uma reclamação deve fazê-lo a que órgão? E qual é o prazo para essa resposta?
Em maio de 2021 passei pelo local e fotografei.