BRASIL & KFW (2018zc): BRASIL. Ministério das Cidades; Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) & Banco de Desenvolvimento Alemão (KFW). Guia Transporte Público Coletivo (TPC). Brasília, 2018. 265p. (lançamento em 16/05/2018). Disponível em: link externo. Acesso em: 21 mar. 2025.
trechos:
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Em Agosto de 2015, o BNDES e o Banco de Desenvolvimento Alemão (KFW) assinaram um contrato de empréstimo com o objetivo de financiar projetos de Mobilidade Urbana com relevante impacto na redução de gases de efeito estufa. Os recursos foram utilizados para apoiar a construção do metrô de Salvador e do VLT do Rio de Janeiro. Dentro do escopo deste contrato estava prevista ainda a realização de medidas estruturantes. A Cooperação Financeira Alemã, por meio do KfW, banco alemão de desenvolvimento, buscava com isso deixar um legado institucional permanente para o setor da mobilidade urbana no Brasil.
Assim, em 2017, o BNDES sugeriu a elaboração de um guia que desse um panorama das diversas tecnologias de transporte público coletivo urbano em uso no Brasil. Essa primeira proposta foi prontamente acolhida, tendo sido a Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades (MCidades) convidada a se juntar à iniciativa, que aceitou com entusiasmo diante das constantes demandas dos municípios em relação à caracterização e implementação dos sistemas de transporte público coletivo (TPC). O escopo inicial foi então ampliado, passando a abranger orientações para todas as etapas do projeto, desde sua concepção até a prestação do serviço.
Nossa motivação, com este guia, é a de suprir uma lacuna existente nas referências bibliográficas direcionadas diretamente ao gestor público para apoio ao processo de escolha da modalidade de transporte a ser implantada. O objetivo não é indicar qual é a melhor tecnologia, mas ajudar na identificação daquela mais adequada a cada situação. Pretendemos também colaborar no processo de implementação desses projetos com foco na prestação de um serviço de qualidade à população.
O guia é fruto de um processo colaborativo entre os três órgãos. Acreditamos que o conteúdo resultante é suficientemente amplo para atender as necessidades dos diversos portes de cidades e denso o bastante para apoiar a tomada de decisão. Esperamos que essa publicação venha a municiar os gestores públicos com informações consistentes que possam auxiliá-los a usar de forma mais efetiva os recursos disponíveis.
p.263:
Áreas de bloqueio das estações (ponto de atenção: NTL n.º 11)
Área ou linha de catracas onde são feitas as validações dos bilhetes eletrônicos para acesso dos passageiros às plataformas de embarque.
Acessibilidade Universal (ponto de atenção: NTL n.º 1)
Acessibilidade nos sistemas de transportes públicos coletivos baseada no desenho universal que, por sua vez, é a concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente a todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade.
p.265:
Sinalização horizontal (ponto de atenção: NTL n.º 18)
Sinalização viária executada sobre o pavimento de uma via para o controle, advertência e orientação ou
informação do usuário. São faixas e marcas feitas no pavimento, com tinta refletiva, de preferência, e nas cores amarela e branca.
Sinalização vertical (ponto de atenção: NTL n.º 18)
Sinalização viária cujo meio de comunicação está na posição vertical, normalmente em placa, fixado ao lado ou suspenso sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, através de legendas e/ou símbolos pré-reconhecidos e legalmente instituídos.