BORGES, J.L. (1972b): BORGES, Jorge Luis. O Imortal. In: _______. O Aleph. Porto Alegre: Globo, 1972. p.1-17. [acesse também a peça homônima]
BORGES, J.L. (2020): BORGES, Jorge Luis. El Inmortal. Disponível em: internet-Apocatastasis. Acesso em: 29/04/2020.
trechos de 1972b [2020]:
- p.2: […] Essa privação me doeu e foi talvez a causa de eu ter me lançado, por temerosos e dilatados desertos, à procura da secreta Cidade dos Imortais. [Esa privación me dolió y fue tal vez la causa de que yo me arrojara a descubrir, por temerosos y difusos desiertos, la secreta Ciudad de los Inmortales.]
- p.2-3: […] Disse-me que sua pátria era uma montanha que fica do outro lado do Ganges e que nessa montanha se falava que, se alguém caminhasse até o ocidente, onde o mundo acaba, chegaria ao rio cujas águas dão a imortalidade. Acrescentou que na margem [fim da p.2] ulterior se ergue a Cidade dos Imortais, rica em baluartes, anfiteatros e templos. […]
- p.4: […] Ao pé da montanha, estendia-se sem rumor um arroio impuro, enturvado por escombros e areia; na margem oposta, resplandecia (sob o último sol ou sob o primeiro) a evidente Cidade dos Imortais. […]
- p.7: […] Eu havia cruzado um labirinto, mas a clara Cidade dos Imortais me atemorizou e repugnou. […]
- p.8: Não recordo as etapas do meu regresso, entre os poeirentos e úmidos hipogeus. Sei apenas que não me abandonava o temor de que, ao sair do último labirinto, me rodeasse outra vez a nefanda Cidade dos Imortais. […]
- p.11: Homero narrou […] Morou um século na Cidade dos Imortais. Quando a derrubaram, aconselhou a fundação de outra. […]