CIA. BR116 et al (2016): CIA BR116; CIA. LUSCO-FUSCO; THEATRE DE L’ANGE FOU. A melancolia de Pandora. Dramaturgia e concepção: Steven Wasson e Corinne Soum. Direção: Steven Wasson. Tradução: Marcos Renaux. São Paulo, Sesc Belenzinho, 14 de julho a 7 de agosto de 2016. (programa).
comentário: essa peça integra lista dos verbetes caixa de Pandora e espetáculos de companhias brasileiras.
Sinopse no website (link externo) da Cia Lusco-Fusco:
No início do Século XX, o Dr. Rudolph Ahriman (André Guerreiro Lopes) é o único ocupante do panteão dos deuses “alienistas”, explorando o submundo da psique humana. Considerando a si próprio um “libertador” da mente humana, o Dr. Ahriman é conhecido por sua teoria da “reconstituição e destruição do mito, como um calmante psicológico para os mitologicamente alucinados”.
O Doutor, e seu serviçal Max (Ricardo Bittencourt), deram o nome Pandora à sua atual paciente (Bete Coelho). Ela sofre, acreditam eles, de uma imaginação super ativa, um “excessus poeticus”. Sob o vigilante olhar de um Anjo perplexo (Djin Sganzerla), Pandora está perdida no labirinto de uma vida imaginária. Ela passou a maior parte de sua vida na cama, com medo de deixar o confinamento de seu quarto, remoendo-se em lembranças do tempo em que amou um jovem rapaz, perdido para sempre numa guerra esquecida. Para o Doutor, a mulher se exilou na terra de melancolia.
A terapia do Doutor leva Pandora por uma jornada através de paisagens de burocracia, guerra, cerimônias e retratos familiares, que desenrolam sua memoria. Ahriman destruirá o mito que ele acredita estar escondido em Pandora, ou a paciente será deixada vagueando nas estradas de sua ilusão?
“A Melancolia de Pandora” é uma peça absurda de teatro do movimento, repleta de ironia, drama e humor, pontuada por textos poéticos.