ALCÂNTARA JR., J. & SELBATH, J.F. (2009): ALCÂNTARA JR., José O.; SELBACH, Jeferson Francisco (Org.). Mobilidade urbana em São Luis. São Luis; EDUFMA, 2009. 106p. Disponível em: internet. Acesso em: 13 fev. 2022 (não mais m 1º dez. 2023). Disponível em: link externo. Acesso em: 1º dez. 2023.
- TOMERIUS, S. (2009): TOMERIUS, Stephan. Mobilidade urbana nos códigos d postura de São Luís/MA. . In: ALCÂNTARA JR., José O.; SELBACH, Jeferson Francisco (Org.). Mobilidade urbana em São Luis. São Luis; EDUFMA, 2009. p.21-42.
- PRAZERES, M.G.N. (2009): PRAZERES, Maria das Graças do Nascimento. Na trilha do modernização: uma análise da mobilidade dos bondes elétricos em São Luís do Maranhão. In: ALCÂNTARA JR., José O.; SELBACH, Jeferson Francisco (Org.). Mobilidade urbana em São Luis. São Luis; EDUFMA, 2009. p.43-62.
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artigos ainda não lidos/fichados:
SUSTENTABILIDADE URBANA FÓRMULA MÁGICA OU MAIS UMA MODA? Stephan Tomerius
MOBILIDADE URBANA NOS CÓDIGOS DE POSTURA DE SÃO LUIS/MA Jeferson Francisco Selbach
OS DESAFIOS PARA O USO DO AUTOMÓVEL NO ESPAÇO URBANO DE SÃO LUIS João Ricardo Costa Silva
MICROSOCIOLOGIA DA SOCIABILIDADE NA MOBILIDADE URBANA José O. Alcântara Jr.
trechos de “Na trilha da modernização”:
p.45: [nota 2 = […] “A população branca do Maranhão é, verdadeiramente, notável, pela elegância de seus modos e sua educação esmerada. Não é só a riqueza da região, o desejo de imitar os costumes europeus – cujo gosto foi ministrado por inúmeras casa comerciais francesas e inglesas – mas também, e principalmente, a liberdade, a boa educação, a polidez e a doçura das maranhenses, contribuíram para tornar aquela cidade um dos lugares do Brasil onde é mais agradável a permanência. Quase todas educadas, as jovens maranhenses levam, consigo, o gosto pelo trabalho e pela ordem e hábitos de reserva e discrição, que frequentemente, falta aos crioulos… (…) […] (Orbrigny, 1976, pp.85-86).
p.50: [nota 9 = Mais do que construir uma “cidade nova”, se fazia necessário que os personagens pertencentes a este espaço pudessem adquirir “novos hábitos”, capazes de dissolver a imagem de “incivilizados” que pairava sobre suas cabeças, ou seja, nas palavras de Pesavento, “os habitantes subalternos da urbe precisavam ser enquadrados dentro de uma ordem supostamente mais ordenada, bela, higiênica, moral” (Pesavento, 1994, p.9).
p.50-51[p.56-57 na versão on line]: No caso do transporte coletivo, as brigas e os bate-bocas diários que ocorriam dentro dos carros, além de outros inconvenientes promovidos por estes setores sociais feriam a imagem de “sociedade civilizada”. Assim sendo, as autoridades públicas viram a necessidade de elaborar um conjunto de normas para disciplinar o comportamento dos usuários, a fim de conduzi-los “à boa marcha e regularidade dos serviços de bonde”.[nota 10 = Tração Elétrica, In: Pacotilha, 1 de dezembro de 1924, p.1.] Foi com este intuito que se originou baseado no artigo 13 do Decreto de 879 de 14 de setembro de 1924 um conjunto de “instruções” que regulava os modos e maneiras dos usuários deste coletivo. Uma de suas primeiras cláusulas se referia à como deveriam estar trajados os usuários: “2 – Os passageiros [fim da p.50] sem paletó ou colarinho, porém bem vestidos em tudo mais só podem viajar nos reboques e na plataforma posterior dos outros carros”. [nota 11 = Ibid] [ao que parece, foi uma espécie de 2ª classe pelo mesmo preço]
Assim, ao mesmo tempo em que o bonde fora implantado com o objetivo de oferecer transporte cômodo e barato à (sic) “todos”, as autoridades administrativas do governo promulgavam leis que restringiam a utilização deste serviço às camadas populares, pois ao estabelecer que a entrada nos bondes fosse permitida somente aos que estivessem “bem” vestidos, deixava uma grande parte da sociedade fora desse beneficio, pois muitos eram os trabalhadores que residiam longe de seus locais de trabalho e precisavam do bonde para se locomover diariamente.
p.55 [p.61 na versão on line]: Uma de suas primeiras medidas [em 1947, com a estatização do serviço de bonde] “foi resolver os problemas das baixas arrecadações nos bondes”, através da conscientização dos funcionários responsáveis pela fiscalização. Após a execução desta medida percebeu-se um aumento de 40% da receita referente ao transporte público. Esta verba que havia sido usurpada finalmente passou a ser investida na melhoria deste serviço, e enfim, a população ludovicense podia contar com um sistema de transporte público, cômodo, ágil e seguro.
p.59 [p.65 na versão on line]: Portanto, acredita-se que os bondes não circulavam mais pelas ruas da capital no início de 1968.
p.60-61: Bibliografia pendente: todos os LINKS
[…]
-BURKE, Peter. A cultura popular na idade moderna…
[…]
-CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede…
CENTRO DE MEMÓRIA DA ELETRICIDADE NO BRASIL. Cidade em movimento…
[…]
-GIUCCI, Guillermo. A vida cultural do automóvel…
-HARVEY, David. A condição pós-moderna…
[…]
-ORBIGNY, Alcide d. Viagem pitoresca através do Brasil…
[…]
-PESAVENTO, Sandra. O imaginário da cidade…
-PESAVENTO, Sandra. Os pobres da cidade…
-RODRIGUES, Ariete Moysés. Conceito e definições de cidade…
-STIEL, Valdemar Correia. História do transporte urbano no Brasil…
-VASCONCELOS, Eduardo A. O que é trânsito…
-WRIGHT, Charles L. O que é transporte urbano…