FÓRUM INTERNACIONAL DA LONGEVIDADE (2023a): FÓRUM INTERNACIONAL DA LONGEVIDADE, 11 / INTERNATIONAL LONGEVITY FORUM, 11. Desenvolvendo uma cultura do cuidado. 28 a 30 de novembro de 2023. (programa completo). Disponível em: link externo. Acesso em: 28 nov. 2023.
FÓRUM INTERNACIONAL DA LONGEVIDADE (2023b): FÓRUM INTERNACIONAL DA LONGEVIDADE, 11 / INTERNATIONAL LONGEVITY FORUM, 11. Desenvolvendo uma cultura do cuidado. 28 a 29 de novembro de 2023. (transmissão ao vivo do segundo dia). YouTube, 29 nov. 2023. vídeo, cor, 10h5’15”. Disponível em: link externo. Acesso em: 28 nov. 2023.
FÓRUM INTERNACIONAL DA LONGEVIDADE (2023c): FÓRUM INTERNACIONAL DA LONGEVIDADE, 11 / INTERNATIONAL LONGEVITY FORUM, 11. Desenvolvendo uma cultura do cuidado. 28 a 29 de novembro de 2023. (divulgação da realização). Instagram, 29 nov. 2023. Disponível em: link externo. Acesso em: 30 nov. 2023.
OLIVEIRA, M.F. (2023j5): OLIVEIRA, Marcos Fontoura de. Mobilidade urbana para efetivação do direito à cidade. In: FÓRUM INTERNACIONAL DA LONGEVIDADE, 11 / INTERNATIONAL LONGEVITY FORUM, 11. Desenvolvendo uma cultura do cuidado. 28 a 29 de novembro de 2023. (transmissão ao vivo). YouTube, 29 nov. 2023. vídeo, cor, 4h14’30” a 4h32”. Disponível em: link externo. Acesso em: 28 nov. 2023.
comentário 1: Indexado no verbete Lattes MFO (18) – entrevistas, mesas redondas, programas e comentários na mídia.
comentário 2: Acesse também as postagens: convite para “11º Fórum Internacional da Longevidade (2023)” e Relatório do 11º Fórum ILC (nov.2023).
Logo depois da fala de Silvana Vertemati, Kalache cita Conceição Evaristo, que contou a ele que no Parque Municipal de BH, quando criança, olhava o espaço de brinquedos, com seu grande escorregador, e ficava de fora da cerca porque “ali era espaço de criança branca”. BUSCAR, COMPLETAR E LINKAR
Em sua fala, Inês Rioto mostra casarões (ex: Santos e São Paulo) sendo usados como moradia de pessoas idosas.
Em sua fala, Amena Alcântara Ferraz fala de cidades inteligentes e cita o documento “Indicadores da população Idosa de São José do Rio Preto”. Pensei em convidá-la para ser “ponto focal” da pesquisa Como viver junto na cidade em São José do Rio Preto. PENDENTE.
rascunho da minha fala:
Uma honra falar em um event do ILC e uma honra dobrada falar no mesmo dia de Margarth Dalcomo, que tanto embalou todos nós durante a pandemia, com suas observações e recomendações. Eu sou uma das milhões de pessoas que ouviram a live que ela citou. Ela disse que nós não aprendemos com a pandemia. Ela falou da tecnologia disponível e disruptiva. E falou muito bem, gostei de poder ouvi-la novamente.
[definição de tecnlogia disruptiva (fonte – link externo): “recursos e soluções tecnológicas que revolucionam e aprimoram ferramentas de forma significativa, bem como produtos e serviços que antes não existiam”.]
Ela citou Tchecov, o filósofo Averróis e o livro “Velhice” de Simone de Beauvoir. Ela falou do seu livro “Um tempo para não esquecer”, com reflexões sobre a pandemia. Eu vou aqui, nesses poucos minutos que tenho, mirar na fala dela para dizer a vocês que tudo dito por Margarth Dalcomo serve também para a mobilidade urbana. E vou citar um livro lançado na semana passada aqui em BH pela Editora Quixote.
Nós não aprendemos com a pandemia na mobilidade urbana e por isso, esse livro propõe coisas ousadas. O prefácio do livro tem o nome “Ousadia como estratégia”. Garanto a vocês: não conseguiremos viver bem em nossas cidades se permanecermos gerenciando serviços públicos como fazíamos antes da pandemia e continuamos fazendo depois dela.
Um grande efeito da pandemia na mobilidade urbana foi, certamente, ter impulsionado cidades a implantarem sistemas de Tarifa zero. Hoje já existem mais de 80 cidades com TZ no Brasil e muitos candidatos a prefeito para 2024 já estão incorporando isso às suas plataformas de governo.
Sou favorável à TZ, sim, sempre fui. Sou favorável porque preços altos impedem muitas pessoas a fazer o que gostariam. Transporte não pode ser sinônimo de algo que só consigo usar quando eu preciso muito. Os altos peços impedem a efetivação do direito à ciadde. Meu alerta é que se não trabalharmos bem para efetivar um direito, nós vamos trocar um transporte “ruim e caro” por um transporte “ruim e de graça”. Esse é um risco, para o qual vejo que estamos caminhando, passo a passo, como gado indo para o matadouro. Outro dia um colega me disse: nós não vamos poder prometer ônibus de piso baixo com tarifa zero, porque os ônibus são caros. Vamos temos que promete só a Tarifa Zero. Mal comparando com a pandemia, isso é praticamente um negacionismo. u me lenvri muito bem que durante a pandemia teve gente dizendo que a vacina era cara e que os velhos podiam morrer.
Dalcomo disse que o setor de saúde está despreparado: eu digo que a mobilidade urbana no Brasil também está despreparada. Ela disse que os velhos eram os párias na França na época de Simone de Bauvoir. Eu digo que hoje os párias nas cidades são as pessoas com mobilidade reduzida e as pessoas pobres.
Quero aqui aproveitar meus poucos minutos para mostrar um pouco do que está proposto no livro “Ouro Preto e o Futuro”. Uma pessoa me perguntou ontem: porque Ouro Preto? Eu respondi: OP nesse livro é uma metáfora do transporte urbano no Brasil. Peguei logo a cidade que é um exemplo de situação complexa e difícil, tida como impossível, para mostrar como podemos oferecer mobilidade urbana de qualidade, acessível inclusiva, em qualquer cidade.
- proibido transporte em pé nos ônibus e janelas amplas (p.60);
- tarifa bem barata (não propus T.zero), principalmenet para os moradores, pois os turistas não precisam de TZ;
- ônibus confortáveis TAMBÉM para os motoristas (câmbio automático e sem aqueles motores dianteiros barulhentos e quentes) p.53
- ônibus com embarque em nível e rampas automáticas
- ônibus e táxis não poluentes; p.67
- transporte sob demanda com tecnologia de ponta (Dalcomo falou bem sobre isso: a tecnologia está aí: VAMOS USAR)
- transporte de massa para percursos de longa distância (trem BH/OP) p.73
- sinais sonoros nos semáforos mirando pessoas cegas, informação visual com símbolos para surdos não alfabetizados em português);
- travessias seguras; p.55
- visão ZERO para garantir morte ZERO no trânsito;
- transporte sob demanda;
- POR FIM: melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas: vr a p.69.
Comentário final: fiz um livro com letras grandes para todos poderem ler com facilidade. Minha métrica foi meu pai que tem 92 anos. Kalache, vou colocar no correio hoje um para você e um para Margareth Dalcomo.
É ficção? ler a p.11.
texto com a realização do evento no Intagram (link externo), incluindo Marcos Fontoura:
ilc.br
11 h
Lágrimas, sorrisos e abraços, parece que conseguimos reservar um punhado de afeto, não é, @aguzzoliperes? Assim foi o segundo dia do XI Fórum Internacional da Longevidade, realizado no Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), com o tema “Desenvolvendo uma Cultura do Cuidado”.
O evento reuniu uma constelação de especialistas nacionais e internacionais que enriqueceram nossas discussões, as quais foram conduzidas com maestria pelo nosso estimado Dr. Alexandre Kalache, Presidente do @ilc.br.
Com uma abertura inspiradora proporcionada por Margareth Dalcolmo, juntaram-se a nós Silvana Vertematti, Andrea Hercowitz, Marília Louvison, Samir Salim Daher, Maísa Kairalla, Amena Ferraz, Ines Rioto, Marcos Fontoura, Gilberto Natalini, Luisa Beatriz de Oliveira Santi, Bibiana Graeff, Daniele Vieira, Roberto Medronho, Mônica Perracini, Milton Crenitte, Valmir Moratelli, Rosana Rosa, Tim Driver e Morris Litvak, Debra Whitman. E, para encerrar com chave de ouro, contamos com a participação de Fernando Aguzzoli.