O livro é de Thomas Mann. O filme é de Luchino Visconti. A ópera é de Benjamin Britten. A peça que assisti é dirigida por Vinicius Coimbra.
livro
MANN, T. (1971a): MANN, Thomas. Tonio Kroeger; A morte em Veneza. Tradução de Maria Delimg. São Saulo: Abril, 1971. 172p. (Coleção Os imortais da literatura universal, 17). Título original: Der Tod in Venedig.
filme
MANN, T. (1971b): MANN, Thomas. Morte em Veneza. Direção: Luchino Visconti. Roteiro de Nicola Badalucco e Luchino Visconti. Itália/França, 1971. vídeo, cor, 90′.
peça
MANN, T. (2023): MANN, Thomas. Morte em Veneza. Adaptação literaria e fireção: Vinicius Coimbra. Adaptação e estruturação teatral: Roberto Cordovani. Teatro Feluma, Belo Horizonte, 22-24 set. 2023.
trechos do livro:
p.103: Vários negócios de natureza mundana e literária ainda prenderam o viajante por duas semanas, depois daquele passeio em Munique. Finalmente deu ordem para que sua residência de verão fôsse preparada para dentrod e quatros emanas e viajou num dia, entre meados e fins de maios, de noturno para Trieste, onde ficou apenas por 24 horas de nde embarcou na manhã seguinte para Pola [em português/francês/inglês/croata: Pula; em italiano: Pola; em esloveno: Pulj; em istriota: Puola).
p.104: – Para Veneza! – repetiu o pedido de Aschenbach, esticando o braço e empurrando a caneta no conteúdo pastoso, restante no tinteiro inclinado. – Para Veneza, primeira classe! Está servido, meu senhor!
crítica (da peça) no Instagram de Geraldo M. Martins:
Roberto Cordovani está em cartaz no Teatro Feluma com seu “Morte em Veneza” de Thomas Mann, dirigido por Vinicius Coimbra. O ator adapta e estrutura a peça, encarnando o escritor Gustav Von Aschenbach. Vindo de Munique, Gustav chega em Veneza para suas férias. A beldade e juventude de Tadzio (Guilherme Cabral) e a beleza de Veneza são apresentadas em preto/branco, por imagens projetadas em uma tela. No palco vemos os olhos e o desejo do corpo senil de Gustav. Cordovani, em uma atuação sem retoques, transpira um desejo que não conhece o tempo. Se tudo é transitório, o desejo é terno e eterno. IMPERDÍVEL.