anticapacitismo
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capacitismo
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A seguir, informações sobre o assunto em ordem cronológica decrescente:
jan. 2024: A revista “Direitos humanos para quem?” do MDHC afirma que “Portanto, os marcos legais conquistados pela luta dessas pessoas precisam não somente se efetivar como também avançar. E, para avançar, precisamos parar de conceber deficiência como uma tragédia pessoal ou familiar – de modo que passemos a entender que o maior problema de quem tem deficiência é o contexto social em que vive, o preconceito capacitista e a falta de acessibilidade“.
13 set. 2023: Na palestra de lançamento do Projeto aMPliar: Acessibilidade para todos, Marcos Fontoura afirma que “A condição inicial, sine qua non, para isso é combater implacavelmente o ageísmo, a aparofobia, o capacitismo, a LGBTQIA+fobia, a misoginia, o racismo e a xenofobia. […”.
9 jun. 2023: Matéria “Mulher é acusada de capacitismo e racismo ao negar passagem a cadeirante” no Uol.
24 jan. 2023: Na Introdução do Relatório Final – versão B: “Afirmei que a condição inicial, sine qua non, para isso é combater implacavelmente o ageísmo, a aparofobia, o capacitismo, a LGBTQIA+fobia, a misoginia, o racismo e a xenofobia. [nota 12: Substantivos em língua portuguesa para designar a aversão, repúdio, desprezo, antipatia ou discriminação a, respectivamente, pessoas idosas, pessoas pobres, pessoas com deficiência, pessoas LGBTQIA+, mulheres, pessoas não-brancas e pessoas que representam algo menos comum (relativo a cultura, hábito, etnia ou religião). […]”.
3 jan. 2023: Em discurso de passe como ministro, Silvio Almeida diz: “Queremos também avançar nas políticas voltadas para as pessoas com deficiência, retomando um plano nacional para a promoção de seus direitos e combatendo todas as formas de capacitismo“.
2022: O Programa Juntos pelo Brasil publicado pela Fundação Perseu Abramo afirma: “Nosso compromisso é romper as barreiras do capacitismo e assegurar a todos os brasileiros e brasileiras inserção social, oportunidades e autonomia”.
2022: Dissertação “Autismo em movimento” afirma: “Um capacitismo velado também pode ser interpretado a partir dos pressupostos de “nem parecer autista”, valorados, à primeira vista, como positivos”.
20 out. 2022: Grupo Longevidade, no artigo “Pelo envelhecimento digno de todos os brasileiros e brasileiras” afirma que: “Um país que não reconhece os vários ‘ismos’ não pode dar certo: do sexismo, racismo, incapacitismo, à homofobia, ao preconceito contra os pobres, aos de baixo nível educacional (não é culpa deles!) e à xenofobia, inclusive contra outros brasileiros, de regiões mais pobres”.
16 fev. 2022: Karla Giacomin no artigo “Desconstrução de políticas de Estado precisa ser denunciada” afirma: “Convivemos com a falta de acesso de milhões de brasileiros que não “têm tudo de saída”, nascem sem a garantia de direitos fundamentais e ainda são submetidos a racismo, sexismo, capacitismo, xenofobia, aporofobia, idadismo”.
21 set. 2021: Legenda em imagem no artigo “Acessibilidade sem acesso” afirma: “Com mais acesso e inclusão, pessoas com deficiência formam famílias e derrubam capacitismo“.
2020: “Manifesto Público sobre a Exclusão de Candidatos com Deficiência do ENEM Digital” considera: “que o tempo de exclusão impondo perversa invisibilidade sobre a pessoa com deficiência foi superado pela Alvorada Constitucional do memorável dia 05 de outubro de 1988 no Brasil, mas que, lamentavelmente, ainda exige diligência para que seja rompida a cultura do capacitismo e, por via de consequência, fortalecida a cultura da diversidade”; “o público e expresso posicionamento do Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no ato de inscrição à versão Digital do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), de que a condição de deficiência é tida em si como parâmetro para discriminação e exclusão de candidatos, ilegal e abusivamente contemplando o senso comum capacitista, ou seja, de caráter discriminatório contra a pessoa com deficiência” e “que este CAPACITISMO do senso comum está produzindo efeitos concretos na vida de candidatos com deficiência ao impedir a inscrição e participação do Enem, em sua versão Digital”.
2020: “Moção de repúdio contra Portaria MEC n.º 545/2020″ da ABEPSS afirma: “A emissão da Portaria nº 545/2020 – MEC, no momento da saída do então ministro Abraham Weintraub, evidencia o caráter racista, discriminatório e capacitista da medida, que tem o propósito de destruir avanços democráticos e civilizatórios”.
2020: Campanha Revoga Já! Campanha em defesa de uma educação inclusiva do CFP propõe: “Precisamos barrar mais esse retrocesso e avançar na efetivação dos direitos já consagrados por legislações nacionais e tratados internacionais, rompendo com a lógica capacitista que perpassa nossa sociedade”.
2020: Na “Contracartilha de acessibilidade” lemos:
Definimos o capacitismo como a concepção presente no imaginário social que tende a considerar as pessoas com deficiência como menos aptas ou capazes, simplesmente por apresentarem uma diferença corporal, sensorial, intelectual ou psicossocial. O capacitismo é a atitude de considerar as pessoas com deficiência como não-iguais e “incapazes” de gerir suas próprias vidas, vendo-as como sem autonomia, dependentes, desamparadas, assexuadas, condenadas a uma vida eterna e economicamente dependente, chegando até mesmo a vê-las como não aceitáveis em suas imagens sociais ou como menos humanas.
23/10/2020: Mariana Rosa na live “Inclusão: uma questão do ensino e não do aluno” fala com propriedade de capacitismo como uma opressão.
2 set. 2020: Vídeo de Rita von Hunty com o tema Capacitismo.
2019: Djamila Ribeiro em seu livro “Pequeno manual antirracista” afirma: “O antirracismo e o antiageísmo, assim como o anticapacitismo e outros “anti” devem ser bandeiras de todas as pessoas, sempre buscando viver em harmonia com as diferenças.
23 nov. 2019: Na postagem com a “Etnografia de mobilidade de mulheres: registros de separação” Marcos Fontoura afirma que “A misoginia e o machismo, no entanto, que sustentam a segregação das mulheres, são apenas parte de uma engrenagem maior e mais rígida, formada por muitas outras rodas dentadas: o racismo, o capacitismo, o ageísmo, a LGBTQIA+fobia, a aparofobia, a xenofobia, a islamofobia etc.”.