DESTEFANE, V.P. (2023): DESTEFANE, Victor Passarelli (autoria). Edição e revisão: Maria Cecília David Marques; Amanda César Correa. Cordões e seus significados (guia). São paulo, 2023, 8p. Disponível em: link externo. Acesso em: 10 abr. 2024.
observação: Esse documento integra lista do verbete cordão de girassol.

p.3: Cordão com o desenho do infinito
O símbolo do infinito é a imagem que configura o logo da neurodiversidade em todo o mundo. A neurodiversidade é um movimento social e político pela aceitação e conscientização de transtornos mentais e/ou do desenvolvimento. Complexo e com uma história recente, é uma corrente de pensamento que vem crescendo a cada ano.

A criação deste logo partiu da própria comunidade autista, como forma de substituição da imagem do
quebra-cabeça. A ideia das cores que compõem esse logo foi a de representar a diversidade que existe dentro do espectro autista sem reforçar estigmas sobre o transtorno.

p.4: Cordão de quebra-cabeça
O mais conhecido no Brasil afora, o quebra-cabeça é um símbolo que representa a complexidade do Transtorno de Espectro Autista – TEA. Foi usado pela primeira vez em 1963, por Gerald Gasson, pai de uma criança autista e membro da National Autistic Society (Reino Unido). O símbolo se popularizou, se modificou e hoje pode se interpretado de maneiras diferentes. Por ser tão famoso, facilita a identificação e o acesso a diferentes direitos para pessoas autistas. Alguns autistas podem não se identificar com o símbolo por ter sido criado há muito tempo, quando a compreensão sobre autismo ainda era pouca e uma condição muito estigmatizada.

p.5: Cotdões alternativos
Há também cordões de identificação alternativos, como o cordão onde está escrito “Autismo”, os cordões “Mãe de Autista” e “Pai de Autista”. Esse último tipo é importante para a pessoa autista que não se sente confortável em utilizar o cordão, porém ainda se beneficia da visibilidade que o uso do cordão permite. Por exemplo, os pais podem utilizar o cordão alternativamente em uma fila preferencial para evitar questionamentos desagradáveis.