BHTRANS (2023d10): EMPRESA DE TRANSPORTES E TRÂNSITO DE BELO HORIZONTE S.A – BHTRANS. Diretoria de Dados e Informações para a Transição – DDI. Gerência de Pesquisa e Tecnologia da Informação – GEPTI. Sinistros envolvendo pedestres idosos no município de Belo Horizonte – ano 2022. Belo Horizonte, dez. 2023. 11p. [recebido por e-mail da DDI/BHTrans em 28/12/2023]. Disponível em: LevanteBH. Acesso em: 28 dez. 2023.
comentário 1: Esse documento integra a lista cronológica do verbete documentos avulsos BHTrans/Sumob-BH e do verbete sinistros de trânsito com vítima em Belo Horizonte.
comentário 2: Esse documento está citado na atividade (CUMPRIDA) n.º 1.1a1 da aba n.º 7 da planilha de atividades do plano Plano Plamu-BH.
comentário 3: Consulte a atividade n.º 1.2 da aba n.º 7 da planilha de atividades do plano Plano Plamu-BH.
comentário 4: Consulte as atividades 1.1.b2 e 1.1.b3 da aba n.º 7 da planilha de atividades do plano Plano Plamu-BH.
comentários gerais: Esse é um documento descritivo e pouco analítico. É preciso que nele sejam comparar os resultados 2022 com os de todos os outros relatórios que o precederam. Quais são eles? É necessário elaborar séries históricas de indicadores que contabilizam pessoas idosas, a cada ano agregando os mais atuais. Quais eram os resultados esperados para 2022? Qual é a conclusão (pensando em ações futuras para intervir na realidade) que se chega após organizar essas informações? A “expectativa de retorno a tendência de queda da quantidade de sinistros com vítimas para 2022” (p.4) baseava-se em que hipóteses? A conclusão na última página do relatório não é uma conclusão. A BHTrans precisa prestar contas desses resultados ao CMI-BH, anualmente.
trechos:
p.1 (capa):
SINISTROS ENVOLVENDO PEDESTRES IDOSOS NO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE – ANO 2022
p.4:
Introdução
Desde 2016 as informações de sinistro de trânsito passaram a vir diretamente da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública – SEJUSP para GEPTI/BHTRANS, através de convênio. Foi desenvolvido pela BHTRANS uma interface para recebimento e padronização dessas informações e posteriormente exportação para o Sistema de Sinistros no Trânsito – BH10.
O Departamento de Trânsito de Minas Gerais – DETRAN/MG e a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte – BHTRANS S/A trabalharam em parceria para elaboração de estatísticas de sinistros de trânsito no município de Belo Horizonte de 2000 ao início de 2016. Em março de 2020, devido a pandemia da Covid-19 e ao isolamento social, ocorreram muitas alterações de trânsito, transporte, nos deslocamentos e na mobilidade urbana. Com o processo de reabertura do comércio e serviços em Belo Horizonte e várias cidades da região metropolitana no final de 2020 e início de 2021 o fluxo de veículos e pessoas voltaram a se intensificar, aumentando a exposição de pedestres, condutores e passageiros ao risco de envolvimento em sinistros de trânsito, alterando novamente a realidade de sinistros de transito com vítima para o ano de 2021.
Em relação a uma expectativa de retorno a tendência de queda da quantidade de sinistros com vítimas para 2022 não se concretizou, sendo verificado um aumento de 9,2% na quantidade de sinistros com vítimas e 15,9% para vítimas fatais.
Objetivo
Em janeiro de 2011, O Conselho Municipal do Idoso – Secretaria Municipal de Políticas Sociais
publicou a resolução CMI Nº 001/2010, que dispõe sobre os cuidados necessários para prevenção de
quedas nas ruas e logradouros públicos. Para futuros estudos e ações da BHTRANS, é necessário um
levantamento dos dados de sinistros de trânsito com idosos. O objetivo principal é identificar os locais
mais críticos em número de atropelamentos de pessoas idosas.
Análise
No ano de 2022, no município de Belo Horizonte, com frota de 2.472.606 veículos, ocorreram
12.148 sinistros de trânsito com vítimas, que provocaram 14.364 vítimas não fatais e 131 vítimas fatais in situ. Destes sinistros, 1.318 foram atropelamentos, sendo 41 atropelamentos de animal que incluem pessoas como vítimas.
Desde 2016, a metodologia de contabilização e nomenclatura de sinistros, em casos de múltiplos
sinistros simultâneos com apenas um único registro/boletim de ocorrência, considera apenas o primeiro
sinistro, que foi a causa principal dos sinistros subsequentes. Nesses casos deve-se ressaltar que pedestres feridos ou mortos podem estar contabilizados em sinistros não classificados como atropelamento.
Dos 1.277 atropelamentos de pessoas, 331 (25,9%) envolveram idosos, sendo 11 sinistros apresentaram vítimas fatais e 320 não fatais.
Ainda sobre sinistros com envolvimento de idosos, se considerarmos os casos de múltiplos sinistros simultâneos, somam-se aos 331 atropelamentos 12 sinistros que tiveram envolvimento de pedestres idosos que não foram classificados como atropelamentos, totalizando 343 sinistros com vítimas idosos pedestres. Não houve sinistros fatais dentre os 16 sinistros não classificados como atropelamento.
As vítimas fatais pedestres foram 41 no ano de 2022, sendo que 11 (26,8%) eram idosas.
Dentre as principais vias que concentram o maior número de sinistros com vítimas pedestres idosos, a Av. Afonso Pena continua liderando o ranking, seja quanto à quantidade de sinistros seja quanto ao critério unidade padrão de severidade, ultrapassando a Av. Amazonas, via com maior somatório de unidades padrão de severidade de 2021. A Av. Amazonas, manteve-se em segundo lugar no critério quantidade sinistros e caiu para a quarta posição no critério unidade padrão de severidade. No ano de 2022, o Anel Rodoviário obteve o segundo lugar para o critério unidade padrão de severidade e terceiro lugar para o critério quantidade de sinistros com vítimas pedestres idosos.
p.11:
Conclusão
Esse relatório apresenta tabelas e quadros com os dados obtidos do banco de dados de sinistros. Visitas em campo, nos locais descritos, além de consulta ao Relatório Anual de Sinistros de 2022, são recomendados para validação e incrementação das informações, a fim de subsidiar estudos futuros.
comentário: conclusão pífia.